KILL YOUR DARLINGS | MOVIE REVIEW


Protagonizado por Daniel Radcliffe, Dane DeHaan e Michael C. Hall, Kill Your Darlings teve a sua premiereno Sundance Film Festival, em janeiro de 2013, e chegou às salas de cinema norte-americanas em outubro do mesmo ano. Contando com outras caras conhecidas como Jack Huston, Ben Foster e Elizabeth Olsen, este drama biográfico conta-nos a história dos primeiros membros da Geração Beat - Lucien Carr (Dane DeHaan), Allen Ginsberg (Daniel Radcliffe), William S. Burroughs (Ben Foster) e Jack Kerouac (Jack Huston) nos seus dias de faculdade. 

Para os que de vocês não sabem, a Geração Beat foi um movimento literário iniciado pelos jovens autores acima referidos e cujo trabalho explorou e influenciou a cultura e a política americana no pós Segunda Guerra. Centravam-se na rejeição dos valores standart e, entre outros, na representação explícita do ser humano, na experimentação de drogas psicadélicas, na libertação e exploração sexual e num estilo de vida anti-materialista. 

A nossa história inicia-se em 1940, com Allen Ginsberg, um jovem poeta que acaba de descobrir que foi aceite na Universidade Columbia, em Nova Iorque. É lá que conhece Lucien Carr, um jovem cativante e manipulador, que esconde vários segredos. O filme passa-se assim em redor do grupo revolucionário que Allen, Lucien e os amigos destes criam e as diversas relações amorosas que Lucien desenvolve, quer por sentimentos honestos, quer para o seu próprio benefício. No entanto, o que acontece quando algo corre mal e Lucien dá por si com um corpo em mãos? Pior ainda, o que acontece quando Allen escreve um poema que relata o crime?

Kill Your Darlings, ou Versos dum Crime, em português, mistura a poesia com temas que, infelizmente, ainda hoje são tabu, como a religião, o uso de drogas no meio criativo, a homossexualidade. Trata-se de um  filme intenso em que a veracidade da história apenas faz com que vivamos ainda mais as situações. Este é, sem dúvida alguma, um filme que nos faz refletir sobre os seus temas, que continuam a ser tão atuais. Além disso, o facto de se tratar de uma história verídica confere ainda mais realidade e emoção. Acima de tudo, uma longa metragem excepcional que nos deixa presos ao ecrã durante duas horas, sem sequer querermos pestanejar para não perdermos nenhum frame. 

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