Mais uma vez, o ACMA marca presença no Bookaholic! À semelhança do que aconteceu anteriormente, o tema deste mês é bimensal e vai, portanto, acompanhar-nos nos meses de maio e junho. O mote para estes dois meses são festas e festividades, antigas e modernas, e, com a chegada do verão, nada parecia mais certo do que falar-vos de festividades de verão pelo mundo inteiro! Vamos viajar?
O Solstício de Verão
Por mais curioso que pareça, o solstício de Verão já era celebrado muito antes das pessoas saberem o que é que o provocava. Em geral, quase todas as culturas observam o dia mais longo do ano, mas o maior destaque vai para os druidas. Os druidas foram uma classe poderosa da sociedade celta, tendo habitado um pouco por toda a Europa, espalhando uma filosofia baseada nos princípios do amor e da sabedoria. Apelador, não acham? Estes senhores, conhecidos pelas suas longas barbas brancas e túnicas, celebravam o solstício de verão com a construção de um forte. Se o conseguirem fazer em vinte e poucos dias, ponham as mãos à obra e comecem a construir o vosso; se não, acredito que um bom e clássico forte de colchas e almofadas pode ser suficiente! Mas atenção: lembrem-se de incluir, qualquer que seja o forte que escolham, uma janela bem localizada, para que possam dar as boas vindas ao sol neste que é o dia mais longo do ano!
O dia de Ivan Kupala
Também conhecido como a noite de Kupala, este é um dia celebrado em vários países da Europa do norte - Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Lituânia e Polónia - nos dias 6 e 7 de julho, que correspondem aos dias 23 e 24 de junho no Antigo Calendário, ainda usado por muitas igrejas ortodoxas. É uma tradição pagã que enaltece o valor da água como bem essencial para o ser humano e para o planeta - é daqui que vem "Kupala", que é também o nome da deusa eslava da fertilidade. Por sua vez, "Ivan" está relacionado com João Batista e surgiu quando a região se tornou mais católica. A celebração inclui vários rituais eslavos, mas destaca-se por uma enorme guerra de balões de água durante a tarde e por uma quentinha e acolhedora fogueira durante a noite.
O festival Duanwu
Também conhecido como festival dos Barcos de Dragão, esta milenar celebração chinesa consiste numa corrida de, adivinhem só?, barcos em forma de dragão! Ocorre geralmente no 5.º dia do 5.º mês lunar do calendário chinês que é, mais coisa menos coisa, junho. O barco simboliza o dragão, que representa virilidade, vigor e fertilidade. Esta celebração inspirou ainda outras semelhantes um pouco por todo o mundo, mas, se não houver nenhuma corrida de dragões perto de ti, podes sempre balançar um ovo numa das suas pontas, ao meio-dia em ponto - aparentemente, esse é o primeiro passo para obter boa sorte.
O festival Golowan
Até ao final do século XIX, a região de Cornwall, no Reino Unido, celebrava são João com fogueiras, barris de vinho flamejantes e tochas. Em 1991, contudo, a tradição renasceu: começaram por uma celebração de apenas um dia - o Mazey Day, mas rapidamente o Golowan voltou na sua essência, com bandas, a Quay Fair, estandartes, desfiles e até mesmo a eleição de um falso presidente de município! Há ainda fogo de artifício, muita música e muita arte e cultura!
A Heracleia
E acabamos então com mais uma celebração anciã! Celebrava-se no final de julho ou no início de agosto, na Grécia Antiga. Este era um dia dedicado a Herácles - conhecido por Hércules, pela vizinha Roma -, em que era selecionado um grupo de adolescentes, sendo que se atribuía um poder do Herói a cada um deles. Realizavam-se depois competições atléticas e musicais, enquanto uma enorme plateia comia e os vaiava, bem à moda da Grécia Clássica! No final, os vencedores eram galardoados com uma espécie de tripé em latão, semelhante ao tripé délfico associado a Hércules.
Por mais curioso que pareça, o solstício de Verão já era celebrado muito antes das pessoas saberem o que é que o provocava. Em geral, quase todas as culturas observam o dia mais longo do ano, mas o maior destaque vai para os druidas. Os druidas foram uma classe poderosa da sociedade celta, tendo habitado um pouco por toda a Europa, espalhando uma filosofia baseada nos princípios do amor e da sabedoria. Apelador, não acham? Estes senhores, conhecidos pelas suas longas barbas brancas e túnicas, celebravam o solstício de verão com a construção de um forte. Se o conseguirem fazer em vinte e poucos dias, ponham as mãos à obra e comecem a construir o vosso; se não, acredito que um bom e clássico forte de colchas e almofadas pode ser suficiente! Mas atenção: lembrem-se de incluir, qualquer que seja o forte que escolham, uma janela bem localizada, para que possam dar as boas vindas ao sol neste que é o dia mais longo do ano!
O dia de Ivan Kupala
Também conhecido como a noite de Kupala, este é um dia celebrado em vários países da Europa do norte - Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Lituânia e Polónia - nos dias 6 e 7 de julho, que correspondem aos dias 23 e 24 de junho no Antigo Calendário, ainda usado por muitas igrejas ortodoxas. É uma tradição pagã que enaltece o valor da água como bem essencial para o ser humano e para o planeta - é daqui que vem "Kupala", que é também o nome da deusa eslava da fertilidade. Por sua vez, "Ivan" está relacionado com João Batista e surgiu quando a região se tornou mais católica. A celebração inclui vários rituais eslavos, mas destaca-se por uma enorme guerra de balões de água durante a tarde e por uma quentinha e acolhedora fogueira durante a noite.
O festival Duanwu
Também conhecido como festival dos Barcos de Dragão, esta milenar celebração chinesa consiste numa corrida de, adivinhem só?, barcos em forma de dragão! Ocorre geralmente no 5.º dia do 5.º mês lunar do calendário chinês que é, mais coisa menos coisa, junho. O barco simboliza o dragão, que representa virilidade, vigor e fertilidade. Esta celebração inspirou ainda outras semelhantes um pouco por todo o mundo, mas, se não houver nenhuma corrida de dragões perto de ti, podes sempre balançar um ovo numa das suas pontas, ao meio-dia em ponto - aparentemente, esse é o primeiro passo para obter boa sorte.
O festival Golowan
Até ao final do século XIX, a região de Cornwall, no Reino Unido, celebrava são João com fogueiras, barris de vinho flamejantes e tochas. Em 1991, contudo, a tradição renasceu: começaram por uma celebração de apenas um dia - o Mazey Day, mas rapidamente o Golowan voltou na sua essência, com bandas, a Quay Fair, estandartes, desfiles e até mesmo a eleição de um falso presidente de município! Há ainda fogo de artifício, muita música e muita arte e cultura!
A Heracleia
E acabamos então com mais uma celebração anciã! Celebrava-se no final de julho ou no início de agosto, na Grécia Antiga. Este era um dia dedicado a Herácles - conhecido por Hércules, pela vizinha Roma -, em que era selecionado um grupo de adolescentes, sendo que se atribuía um poder do Herói a cada um deles. Realizavam-se depois competições atléticas e musicais, enquanto uma enorme plateia comia e os vaiava, bem à moda da Grécia Clássica! No final, os vencedores eram galardoados com uma espécie de tripé em latão, semelhante ao tripé délfico associado a Hércules.
E vocês? Como vão celebrar o verão?
Sobre o projeto A Cultura Mora Aqui
Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos posts anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para corsemfim@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook.
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