Janeiro é mês de recomeços, de promessas, de viragens. É mês de mudanças. Com um ano inteiro pela frente, são muitas as coisas que podemos mudar. O primeiro tema do ACMA para este ano vai exatamente de encontro à mudança, não só àquelas que fazemos por nós, mas às que temos que fazer pelo mundo. Mas vocês conhecem-me e se a Ju diz que o tema são maneiras de mudar o mundo, então o meu cérebro logo dispara para o tópico mais distante, mas dentro do tema, possível. Foi assim que surgiu o post de hoje!
1. China
O país mais populoso do mundo é também aquele que emite mais dióxido de carbono, tornado-se, assim, o mais poluidor. Em 2017, foram vários os locais do mundo que foram massacrados com desastres naturais, consequência do aquecimento global e de todos os problemas que temos trazido para o nosso planeta, a nossa casa. Em 2018, isso tem que mudar! A China emite mais de 10 milhões de toneladas CO2 por ano, sendo que os valores subiram na primeira metade do ano passado, quando comparados aos de 2016. Em dezembro de 2017, a conferência económica anual do Partido Comunista Chinês reuniu durante três dias em Pequim, reunião da qual saíram as políticas que deverão entrar em prática este ano. Destacam-se "três batalhas duras" que o país tem que travar e para as quais preparou medidas, são elas a redução da pobreza, o controle de principais riscos e a prevenção da poluição. Espera-se então uma redução significativa das emissões de carbono e uma melhoria do ambiente em geral, de maneira a que o céu volte a ser azul.
2. Honduras
Com uma população de cerca de oito milhões, Honduras lidera o ranking mundial no que toca às taxas de homicídio, com pouco mais de 85%. Desta percentagem, mais de 80% dessas mortes são provocadas por armas de fogo, sendo que se estima que existam entre 850 mil e um milhão de armas nas mãos de civis; quase metade das vítimas estão entre os 15 e os 29 anos e 94% são do sexo masculino. Entre os motivos mais comuns estão os ajustes de contas, os assassinos contratados e, entre outros, a violência doméstica e familiar. Em 2018, isto tem que mudar! Ainda assim, este país da América Latina já viu piores dias no que toca a esta taxa, vivendo numa luta constante contra a etiqueta de "país mais violento do mundo". São várias as medidas que têm sido implementadas e que visam a alteração destes números; embora o problema esteja longe de ser resolvido, caminha-se na direção certa para trazer a cultura da vida de volta às Honduras.
3. Sudão do Sul
Localizado no nordeste do continente africano, o Sudão do Sul é o país com menor taxa de literacia do mundo, a uns muito baixos 27%. A educação, ou falta dela, neste país é um dos vários assuntos que preocupa a UNICEF; algumas das razões para o facto de cerca de metade das crianças e jovens em idade escolar não frequentarem uma escola são a distância, a falta de dinheiro para pagar propinas, uniformes e outros custos e até mesmo a insegurança que sentem durante no caminho. A crise que se vive no país é algo que também não abona a favor da educação, fazendo-se sentir nas baixas taxas de inscrição, na limitação da educação do sexo feminino e em infraestruturas pobres e sem condições, algumas delas sem casas de banho. Em 2018, isto tem que mudar! Organizações não-governamentais têm estado na linha da frente desta luta, contudo, é preciso que se se fortaleçam os serviços que estão a ser oferecidos, tal como é preciso dar a estas crianças espaços seguros, onde possam aprender com profissionais treinados e comprometidos com este objetivo.
Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos meses anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais ou bimestrais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para acma.cultura@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook.
Sobre o projeto A Cultura Mora Aqui
Criado pela Ju, do blog Cor Sem Fim, o projeto A Cultura Mora Aqui - ou ACMA, para abreviar - tenciona, tal como tenho vindo a referir nos meses anteriores, trazer a cultura de volta à internet com temas mensais ou bimestrais. Para participarem, só têm de enviar um e-mail com os vossos dados para acma.cultura@gmail.com - aproveito para repetir que não vamos falar sobre outfits, maquilhagem, moda, etc, e que qualquer um de vós pode participar, não sendo obrigatório fazê-lo todos os meses. Para não perderem nenhum post, já podem seguir a página do ACMA no facebook.
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