Alguma vez encontraram um livro que vos cativou apenas pelo nome? Nunca ouviram falar da história, nem do autor, mas o título chama por vocês quando passam os olhos no expositor. Foi precisamente isto que me aconteceu com As Raparigas Esquecidas, da dinamarquesa Sara Blaedel.
Lançado em junho de 2016, o livro da "rainha dinamarquesa do thriller", como é aclamada pelos seus conterrâneos e pela imprensa, é protagonizado por Louise Rick, agente da polícia e chefe do recém criado Departamento de Pessoas Desaparecidas. A história passa-se na Dinamarca e começa quando o corpo de uma mulher é encontrado numa floresta, a vítima tem uma cicatriz peculiar no rosto e, por isso, a sua identificação deveria ser fácil, contudo, não há registos acerca desta mulher nem mesmo um alerta de desaparecimento.
No auge do desespero, e tentando ao máximo que não arquivassem o caso, dado que não haviam dados acerca da vítima, Louise resolve partilhar uma foto dela e é aí que começam a surgir resultados. Quem lhe liga é Agnete Eskildsen, que reconhece a mulher da fotografia como sendo Lisemette, uma das "raparigas esquecidas" de Eliselund - uma antiga instituição estatal para doentes mentais onde Agnete trabalhara anos antes.
Louise Rick vai então em busca de mais informações na instituição, acabando por descobrir segredos terríveis e um tanto quanto perturbadores. Enquanto isso, a detetive tem ainda que lidar com outros crimes que são cometidos na floresta, com problemas e pessoas do seu passado e com o seu novo colega de trabalho, que parece ter um problema com a bebida e com a pontualidade.
Confesso que, embora As Raparigas Esquecidas seja um bom livro, e esse mérito ninguém lho tira, não me encheu as medidas. Acredito que esta era uma obra com potencial para muito mais, mas talvez isso também se deva às altas expectativas que tinha. Não deixa, é claro, de ser um livro que vale a pena a leitura e que podem e devem acrescentar às vossas to-read list.
Além disso, este é o livro mais aclamado da autora, tendo inclusive ganho o Gyldne Laurbaer, o mais importante prémio literário da Dinamarca, o que também diz muito do seu valor enquanto obra. Ainda que não tenha sido aquilo que eu esperava, é um livro bem escrito, com boas personagens e Louise, em especial, apresenta uma densidade fantástica e impressionável. Um livro bom, indicado para fãs de thriller e suspense, mas que tinha potencial para ser um livro ótimo.
Confesso que, embora As Raparigas Esquecidas seja um bom livro, e esse mérito ninguém lho tira, não me encheu as medidas. Acredito que esta era uma obra com potencial para muito mais, mas talvez isso também se deva às altas expectativas que tinha. Não deixa, é claro, de ser um livro que vale a pena a leitura e que podem e devem acrescentar às vossas to-read list.
Além disso, este é o livro mais aclamado da autora, tendo inclusive ganho o Gyldne Laurbaer, o mais importante prémio literário da Dinamarca, o que também diz muito do seu valor enquanto obra. Ainda que não tenha sido aquilo que eu esperava, é um livro bem escrito, com boas personagens e Louise, em especial, apresenta uma densidade fantástica e impressionável. Um livro bom, indicado para fãs de thriller e suspense, mas que tinha potencial para ser um livro ótimo.