Imaginem como seria a vossa vida se não pudessem sair de casa. Imaginem-se sem poder sentir a areia nos pés, ver o mar ou passear pelo meio de uma floresta. Imaginem que a vossa vida se resume ao interior da vossa casa e que as únicas pessoas com quem têm contacto são a vossa mãe, uma enfermeira e a filha desta. Difícil, não acham? Essa é a vida de Maddy Whittier, a personagem principal de Everything, Everything.
Baseado num livro homónimo de Nicola Yoon, esta longa metragem estreou nos cinemas norte-americanos em maio deste ano e registou mais de 50 milhões de dólares, apenas na bilheteira. O filme, dirigido por Stella Meghie, conta com caras conhecidas como Amandla Stenberg (Maddy Whittier) e Nick Robinson (Olly Bright).
Madeline Whittier tem 18 anos e sofre de SCID - síndrome de imunodeficiência combinada severa -, uma doença caracterizada por um severo défice de linfócitos T e B, comummente conhecidos por glóbulos brancos; este enfraquecimento grave do sistema imunitário torna o paciente muito mais vulnerável a qualquer tipo de infecção e bactéria, resultando na isolação do mesmo para com o mundo. Devido à sua doença, diagnosticada quando era ainda uma bebé, Maddy vê-se assim confinada no interior da sua habitação, sendo que o seu único contacto com o mundo exterior são através da mãe - Pauline, médica -, de Carla - enfermeira - e da filha de Carla.
Até que Olly aparece... Olly é o filho mais velho dos novos vizinhos que desde o início mostra uma grande vontade de conversar com a rapariga que viu na janela. Os dois começam assim a aproximar-se, sempre condicionados pela doença de Maddy, até que, um dia, com a ajuda da enfermeira, é possível combinar um encontro entre os dois. A partir daí, a relação entre os dois adolescentes tornou-se mais forte e mais íntima, fazendo a química entre ambos crescer.
Contudo, o que acontece quando, um dia, Maddy vê o seu amado ser agredido pelo pai e, impulsivamente, sai de casa a correr em seu auxílio? Será este o fim da relação? Que impacto terá isto na saúde da protagonista?
Everything, Everything é um filme simples, leve, que vemos facilmente num dia à noite ou numa tarde de preguiça. É, como já deu para perceber, uma história romântica, não se resumindo a isso e não se tornando totalmente cliché. Além do romance, acaba também por ser uma história de evolução de carácter, crescimento pessoal e de self-discovery.
É ainda de destacar o trabalho dos atores, que é fantástico; nunca tinha visto nenhum trabalho do Nick Robinson, pelo menos que saiba, e de Amandla só conhecia a sua prestação como Rue, num dos filmes da saga Hunger Games, mas fiquei extremamente satisfeita com o que transpareceu para o ecrã, mostrando, efetivamente, o talento de ambos os jovens atores. Além disso, os cenários são fantásticos e, por momentos, queríamos poder viver a história com eles!
Em suma, é um filme que recomendo e que gostei muito de ver. É claro que não é nada doutro mundo, que nos faz duvidar de tudo aquilo que conhecemos até hoje ou que nos deixe na beira da cadeira; mas é bonito, mostra-nos uma outra perspetiva do mundo, fazendo inclusive com que valorizemos mais a nossa liberdade de sair de casa e conhecer o que nos rodeia. Para os fãs de histórias de amor e de filmes leves, que se vêm no instante e com uma história essencialmente simples, este é o filme certo!
Madeline Whittier tem 18 anos e sofre de SCID - síndrome de imunodeficiência combinada severa -, uma doença caracterizada por um severo défice de linfócitos T e B, comummente conhecidos por glóbulos brancos; este enfraquecimento grave do sistema imunitário torna o paciente muito mais vulnerável a qualquer tipo de infecção e bactéria, resultando na isolação do mesmo para com o mundo. Devido à sua doença, diagnosticada quando era ainda uma bebé, Maddy vê-se assim confinada no interior da sua habitação, sendo que o seu único contacto com o mundo exterior são através da mãe - Pauline, médica -, de Carla - enfermeira - e da filha de Carla.
Até que Olly aparece... Olly é o filho mais velho dos novos vizinhos que desde o início mostra uma grande vontade de conversar com a rapariga que viu na janela. Os dois começam assim a aproximar-se, sempre condicionados pela doença de Maddy, até que, um dia, com a ajuda da enfermeira, é possível combinar um encontro entre os dois. A partir daí, a relação entre os dois adolescentes tornou-se mais forte e mais íntima, fazendo a química entre ambos crescer.
Contudo, o que acontece quando, um dia, Maddy vê o seu amado ser agredido pelo pai e, impulsivamente, sai de casa a correr em seu auxílio? Será este o fim da relação? Que impacto terá isto na saúde da protagonista?
Everything, Everything é um filme simples, leve, que vemos facilmente num dia à noite ou numa tarde de preguiça. É, como já deu para perceber, uma história romântica, não se resumindo a isso e não se tornando totalmente cliché. Além do romance, acaba também por ser uma história de evolução de carácter, crescimento pessoal e de self-discovery.
É ainda de destacar o trabalho dos atores, que é fantástico; nunca tinha visto nenhum trabalho do Nick Robinson, pelo menos que saiba, e de Amandla só conhecia a sua prestação como Rue, num dos filmes da saga Hunger Games, mas fiquei extremamente satisfeita com o que transpareceu para o ecrã, mostrando, efetivamente, o talento de ambos os jovens atores. Além disso, os cenários são fantásticos e, por momentos, queríamos poder viver a história com eles!
Em suma, é um filme que recomendo e que gostei muito de ver. É claro que não é nada doutro mundo, que nos faz duvidar de tudo aquilo que conhecemos até hoje ou que nos deixe na beira da cadeira; mas é bonito, mostra-nos uma outra perspetiva do mundo, fazendo inclusive com que valorizemos mais a nossa liberdade de sair de casa e conhecer o que nos rodeia. Para os fãs de histórias de amor e de filmes leves, que se vêm no instante e com uma história essencialmente simples, este é o filme certo!