Considerada, em 2005, pelo Times, um dos 100 melhores romances de língua inglesa, de 1923 àquele ano, a obra de que vos falo hoje é uma distopia que tem lugar na Pista de Pouso número 1, uma província do superestado Oceânia. Nela, é representado um mundo que se caracteriza pela guerra permanente, pela vigilância governamental em todos os lugares e horas e pela manipulação, quer das pessoas, quer da História. O seu nome é 1984 e foi escrita por George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair.
Em 1949, George Orwell publicava o sexto dos seus romances, 1984, onde retrata um mundo de guerra constante. Esta nação distópica divide-se em três grandes impérios modernos que disputam alguns territórios, aliando-se a um e lutando contra o outro conforme seja mais útil para o panorama que vivem. A guerra, contudo, não é a única constante e uma das principais características do governo do Partido é a vigilância total. Esta é garantida pelo Grande Irmão - uma figura omnipresente, cuja descrição física podemos facilmente associar a Stalin, comunista, ou a Kitchener, imperialista britânico.
1984 é, em suma, uma obra que nos transmite não só a repulsa que o autor sente pela opressão e pelo totalitarismo, como também um intenso medo e aflição, que não é nada injustificado quando pensamos que a obra foi escrita logo após a II Guerra Mundial. Está, além disso, excecionalmente bem conseguida, dado que nos agarra mais e mais a cada página, quase fazendo com que nos transformemos na própria personagem principal e vivamos na pele o que ela vive.
É de destacar a simplicidade das palavras de Orwell, apesar da complexidade das personagens e do enredo. Além disso, passados 70 anos da sua publicação, esta continua a ser uma obra atual, o que tem tanto de fascinante como de assustador.
1984 é, em suma, uma obra que nos transmite não só a repulsa que o autor sente pela opressão e pelo totalitarismo, como também um intenso medo e aflição, que não é nada injustificado quando pensamos que a obra foi escrita logo após a II Guerra Mundial. Está, além disso, excecionalmente bem conseguida, dado que nos agarra mais e mais a cada página, quase fazendo com que nos transformemos na própria personagem principal e vivamos na pele o que ela vive.
É de destacar a simplicidade das palavras de Orwell, apesar da complexidade das personagens e do enredo. Além disso, passados 70 anos da sua publicação, esta continua a ser uma obra atual, o que tem tanto de fascinante como de assustador.